Muito devido aos avanços das tecnologias, desde o inicio da década de 1990, surgiram muitas ofertas por parte de colégios e de universidades de todo o mundo de cursos e até mesmo de outros graus de ensino na modalidade de ensino online, ensino este que dia para dia ganha cada vez mais adeptos.
O ensino a distância é um ensino onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente, mas podem estar interligados através de tecnologias como a Internet.
Por ser um ensino baseado na aprendizagem individual e na pesquisa, é mais adequado para a educação de adultos.
Embora a maioria das pesquisas feitas anteriormente sobre o papel do professor a distância assuma que “os alunos tomam conta por si próprios dos aspectos cognitivos das situações de aprendizagem (Sammons, 1990), cabendo ao professor um papel diminutivo excepto quando tem de responder aos alunos que necessitam de ajuda.” Com o aumento do interesse por parte de vários pesquisadores em compreender o papel interactivo do professor no ensino a distância, têm surgido novos estudos que indicam que os professores podem marcar presença nas discussões à distância como facilitador de discussões, como transmissor de instruções directas e dando feedback aos alunos.
Um desses estudos foi feito por Goodyear e colaboradores (2001), durante um workshop que se realizou no Reino Unido em Junho de 2000, de onde resultou um modelo compreensivo do papel dos professores nos cursos a distância.
Foram os seguintes pápeis enumerados por Goodyear e colaboradores:
“O Facilitador do Processo preocupa-se em facilitar o conjunto de tarefas à distância que apoie a aprendizagem do aluno (contrasta com facilitador de conteúdo)….
O Conselheiro trabalha com os alunos numa base individual ou privada, oferecendo conselhos ou ajudando-os a darem o seu melhor no curso, (contrasta com o facilitador de processo que é feito, se não exclusivamente, em grupo ou público.).
O Assessor preocupa-se em dar notas, feedback e a validação do trabalho dos alunos.
O Investigador preocupa-se com a produção de novos conhecimentos relevantes para as áreas que vão ser leccionadas.
O Facilitador de Conteúdo preocupa-se directamente em facilitar o entendimento crescente dos alunos acerca do contudo dos cursos.
O Tecnológico preocupa-se em fazer ou ajudar a fazer escolhas tecnológicas que melhorem o ambiente disponível para os alunos.
O Designer preocupa-se em desenhar as tarefas de aprendizagem à distância. (Cf. Facilitação do processo, que é predominatemente uma actividade “dentro do curso”; o desenho do trabalho é predominantemente uma tarefa “anterior” ao curso. (Citado de um artigo da Web).”.
RAVEN M. WALLACE (2003)